A Paragon se recusou a comentar.
O funcionário do WhatsApp disse à Reuters que havia detectado um esforço para hackear aproximadamente 90 usuários.
O funcionário se recusou a dizer quem, especificamente, era alvo. Mas ele disse que os alvos estavam localizados em mais de duas dúzias de países, incluindo várias pessoas na Europa. Ele disse que os usuários do WhatsApp receberam documentos eletrônicos maliciosos que não exigiam nenhuma interação do usuário para comprometer seus alvos, uma invasão chamada “zero-click” que é considerada particularmente furtivo.
O funcionário disse que, desde então, o WhatsApp interrompeu o esforço de invasão e está encaminhando os alvos para o grupo canadense de vigilância da internet Citizen Lab. Ele se recusou a discutir como foi determinado que a Paragon era responsável pelo ataque. Ele disse que as autoridades policiais e os parceiros do setor foram informados, mas não quis dar detalhes.
O FBI não retornou imediatamente uma mensagem pedindo comentários.
O pesquisador John Scott-Railton, do Citizen Lab, disse que a descoberta do spyware da Paragon direcionado aos usuários do WhatsApp “é um lembrete de que o spyware mercenário continua a proliferar e, à medida que isso acontece, continuamos a ver padrões familiares de uso problemático”.
Fonte Agência Brasil