Nas grandes cidades, a correria, o excesso de prédios e o trânsito constante muitas vezes nos fazem esquecer de algo simples: a convivência.
Durante muito tempo, o quintal foi esse espaço de encontro, onde famílias e amigos se reuniam para compartilhar histórias, comida e risadas. Hoje, no meio do concreto, esse clima parece distante — mas ele é mais necessário do que nunca.
Sempre acreditei que o lazer deveria ser mais do que consumir. Queria criar um espaço em que as pessoas pudessem se desconectar da pressa e se reconectar entre si. Essa foi a motivação que me levou, junto com meus sócios, a abrir o Murê: trazer o clima de quintal para dentro da cidade, recriando a atmosfera das rodas de conversa, das risadas espontâneas e da música ao vivo que acolhe.
O Murê nasceu do desejo de devolver à vida urbana algo que parecia perdido: a sensação de estar em casa mesmo fora de casa. Não se trata apenas de gastronomia ou entretenimento. É sobre criar pertencimento, estimular encontros e transformar o espaço urbano em um lugar mais humano. Quando alguém me diz que sente no Murê a mesma energia de reunir os amigos no quintal de casa, sei que cumprimos o propósito que nos move.
Acredito que o futuro das cidades passa por iniciativas assim: coletivas, acolhedoras e que resgatam o simples. Mais do que nunca, precisamos de quintais na cidade — e é esse espírito que também guia nosso crescimento por meio do modelo de franquias, permitindo que mais pessoas vivenciem essa experiência em diferentes lugares.